ISDE 2015 - Portugal fecha em 11º
Terminou hoje em Kosice na
Eslováquia a edição 2015 dos International Six Days Enduro, a mais antiga prova
desportiva sob a égide da Federação Internacional de Motociclismo. Na sua 90ª
edição a prova terminou com uma controversa vitória da França – possível depois
da readmissão de oito pilotos de várias equipas que tinham sido excluídos no
terceiro dia de corrida por falharem um controle horário – sendo a equipa
portuguesa uma das prejudicadas com a decisão tomada pois desceu ao 11º posto,
posição que em nada espelha o esforço e ritmo dos pilotos lusos ao longo de
seis longos dias de competição.
Hoje realizou-se a derradeira jornada destes ISDE 2015, com a discussão da
habitual especial final, uma corrida estilo motocross que por hábito serve de
espectáculo de encerramento da prova desde a sua criação. Um dia sem grande
história que nada alterou a ordem da classificação final, mas onde os pilotos
lusos mais uma vez mostraram a sua garra a vontade de brilhar, mesmo sabendo de
antemão que em nada poderiam alterar a classificação da equipa sem factores
estranhos a ajudarem ao alterar da ordem final.
Com as equipas a manterem todos os seus pilotos em prova sem contratempos, aos
lusos restou a opção de discutirem as melhores posições nas suas mangas, com
Joaquim Rodrigues a ser o melhor do dia ao fechar a sua primeira participação
na prova com um 21º lugar na classificação global do dia, sendo o oitavo na
classe E1.
Na classe Enduro 2, onde estiveram três pilotos, Diogo Ventura foi o melhor na
25ª posição, seguido por Gonçalo Reis e João Lourenço na 55ª posição, ele que
terminou igualmente na sua estreia nos ISDE. Finalmente na Enduro 3 Luis
Correia foi o quinto, enquanto que Fernando Sousa, o único resistente na prova
de clubes foi o 46º na classe C2.
Individualmente os pilotos portugueses confirmaram a sua excelente prestação,
com Joaquim Rodrigues a concluir a prova na 16ª posição da classe, com Gonçalo
Reis a ser o 19º igualmente na sua categoria. João Lourenço foi o 53º e Diogo
Ventura ficou logo atrás em 54º, ele que foi penalizado em quase trinta minutos
no negro terceiro dia de prova, que decidiu a classificação da equipa lusa. Na
Enduro 3 Luis Correia foi o quarto, sendo individualmente prejudicado
igualmente pela reclassificação dos oito pilotos desclassificados no terceiro
dia, sendo que a terceira posição era claramente sua sem essa decisão.
Globalmente o 11º lugar da classificação por selecções não espelha o nível
demonstrado pela equipa lusa, que de forma natural tinha posição assegurada
entre os oito melhores da competição sem a referida decisão de reclassificar os
pilotos (oito) desclassificados no terceiro dia. O enduro nacional voltou no
entanto a mostrar a sua evolução e qualidade dos seus pilotos, deixando no ar
que em 2016, em Espanha, Portugal poderá estar novamente a discutir os melhores
lugares, tanto a nível de equipas como individualmente.
Classificação
Selecções (após 6 dias de prova)
1º França com 21h08.30.76s; 2º Austrália a 1m00.38s; 3º Espanha a 10m26.76s; 4º
Itália a 13m34.41s; 5º Grã-Bretanha a 22m43.38s; 6º Finlândia a 40m42.49s; 7º
Alemanha a 53m15.95s; 8º Républica Checa a 54m49.16s; 9º Suécia a 1h14m46.25s;
10º Eslováquia a 1h20m43.50s; 11º Portugal a 1h23m02.83s
Classificação
Individual Portugueses
(após 6 dias de
prova)
Enduro 1
16º Joaquim Rodrigues – KTM
Enduro 2
19º Gonçalo Reis – KTM; 53º João Lourenço – Kawasaki; 54º Diogo Ventura –
Gas Gas
Enduro 3
4º Luís Correia – Beta
Team IS3
C2 (Clubes)
42º Fernando Sousa Jr – KTM
FMP
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